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Pantanal tem desmatamento acelerado e provocado por proprietários rurais, aponta Mapbiomas

Em 5 de junho se comemora o Dia Internacional do Meio Ambiente, mas as notícias não são boas. Ao mesmo tempo, em que vemos as mudanças climáticas cada vez mais graves e evidentes, o desmatamento segue avançando no Brasil e principalmente no Pantanal. Em 2023, o bioma teve a maior área média desmatada (158,2 hectares), com aumento de 35,9% em relação a 2022.

Os dados são do Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, produzido pelo MapBiomas e traz outros dados alarmantes. Em 2023 o desmatamento do Pantanal cresceu 2,7%, chegando 49.673 hectares. Além disso, a agropecuária é responsável por 97% de perda de vegetação nativa nas áreas desmatadas.

E Mato Grosso do Sul tem peso considerável nesses dados de desmatamento. O município de Corumbá abriga 50% dos desmatamentos do Pantanal, sendo o 5º no ranking dos que mais desmataram em 2023.

Integrante da equipe do Pantanal da Mapbiomas, Eduardo Reis Rosa, explica que o desmatamento no Pantanal tem características específicas. “O desmatamento das áreas no Pantanal tem a maior velocidade média do país, sendo são 2,1 hectares desmatados por dia. Então o desmatamento é rápido e em áreas muito grandes”, explica.

Além disso, as propriedades privadas são as principais responsáveis pelos desmatamentos. Outra situação preocupante, segundo o Mapbiomas é a vegetação nativa substituída por exótica, onde 73% da área desmatada são florestas e savana.

E Mato Grosso do Sul tem peso considerável nesses dados de desmatamento. O município de Corumbá abriga 50% dos desmatamentos do Pantanal, sendo o 5º no ranking dos que mais desmataram em 2023.

Integrante da equipe do Pantanal da Mapbiomas, Eduardo Reis Rosa, explica que o desmatamento no Pantanal tem características específicas. “O desmatamento das áreas no Pantanal tem a maior velocidade média do país, sendo são 2,1 hectares desmatados por dia. Então o desmatamento é rápido e em áreas muito grandes”, explica.

Além disso, as propriedades privadas são as principais responsáveis pelos desmatamentos. Outra situação preocupante, segundo o Mapbiomas é a vegetação nativa substituída por exótica, onde 73% da área desmatada são florestas e savana.

Fonte: Midiamax