O PSDB tem grandes chances de continuar existindo em Mato Grosso do Sul, mesmo com a saída dos maiores líderes: Eduardo Riedel (PP) e Reinaldo Azambuja (PL).
Um grupo de deputados e vereadores, especialmente de Campo Grande, pressionam por uma chapa competitiva para concorrerem ao posto de deputados estaduais no próximo ano.
Riedel e Reinaldo planejaram chapa reduzida e o PSDB tinha grandes chances de ficar fora da coligação, mas o grupo se organiza e cobra uma chapa tucana, vista como mais competitiva.
O movimento tem como líderes os deputados que continuarão no partido, Pedro Caravina e Lia Nogueira, mas também outros que podem se filiar para concorrer, caso do deputado Paulo Duarte (PSDB).
O grupo deve ganhar a ajuda dos vereadores do PSDB que pretendem concorrer mas estarão impedidos se o partido não lançar chapa.
Os deputados podem trocar de partido na janela de março do próximo ano, mas vereadores do PSDB só têm liberação em 2028. Se Riedel e Reinaldo vetarem essa chapa, eles estarão impedidos de disputar a eleição do próximo ano.
A construção da chapa tem animado o grupo de deputados e vereadores por conta do “pé de igualdade” entre os candidatos. Avaliação é de que a maioria teria chances iguais pelo potencial de votos semelhante.
Além do trio de deputados, formado por Lia, Paulo Duarte e Caravina, a chapa ainda teria os vereadores de Campo Grande: Dr. Victor Rocha, Flávio Cabo Almi e Silvio Pitu. Caso o PSDB não monte chapa para deputado federal, Professor Juari (PSDB) também concorreria.
O grupo que decidiu ficar só está preocupado com o novo comando do partido, que deve ser escolhido no final deste mês. Figuram entre os possíveis presidentes os deputados Beto Pereira, Geraldo Resende e Pedro Caravina.
Fonte: Investiga MS

