Em Mato Grosso do Sul, onde o governador Eduardo Riedel (PSDB) monitora atentamente os desdobramentos, a aliança pode redefinir candidaturas, ampliar palanques e rearrumar as forças nos bastidores do poder.
Com raízes diferentes, mas pautas que convergem em muitos aspectos, PSDB e Podemos enxergam na fusão uma oportunidade de sobrevivência e protagonismo num ambiente cada vez mais polarizado.
O PSDB, tradicionalmente associado à social-democracia e à política de centro, busca revitalizar seu espaço com novos quadros e fôlego eleitoral.
O Podemos, por sua vez, oferece musculatura em nichos eleitorais específicos e uma imagem mais conectada a pautas de renovação política.
A união dos dois partidos afeta diretamente o tabuleiro das eleições municipais.
Em Mato Grosso do Sul, 256 vereadores aguardam definição sobre a estrutura partidária que irão representar.
A eles, restarão apenas 30 dias para decidir se permanecem no novo partido ou se migram para outras legendas — um prazo apertado que pode causar revoadas, alianças inesperadas e rearranjos que mexerão com a base de apoio de prefeitos e deputados.
Eduardo Riedel, político experiente e atento ao xadrez eleitoral, aguarda para anunciar sua posição.
A decisão deve levar em conta não apenas sua tentativa de reeleição, mas também a fidelidade de sua base, a governabilidade e a capacidade de costurar alianças sem rachar a estrutura que o elegeu.
Rosa Vasconcelos, Planews
Informações: INVESTIGA MS
