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PSDB é obrigado a fazer troca na vice-presidência e mantém insatisfação que pode acabar com partido em MS

O PSDB continua com os dias contados em Mato Grosso do Sul. Aécio Neves assumiu o comando do diretório nacional e atendeu pedido de Reinaldo Azambuja, agora no PL, para que Beto Pereira (PSDB) fique com a presidência no Estado.

A indicação foi engolida por quem fica, mas uma mudança no posto de vice jogou um balde de água fria em quem continua no partido. O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) ganhou a posição que ficaria com o deputado estadual Pedro Caravina (PSDB).

Geraldo queria a presidência, mas acabou ficando com o posto de vice novamente. Ela era vice de Reinaldo e assumiu quando ele saiu para o PL. Geraldo tem afirmado que pretende continuar no partido para concorrer à reeleição, mas não tem a simpatia de uma boa parte que pretende ficar. Por isso, não conseguiu convencer a maioria de que seria o melhor nome para o comando.

Uma boa parte dos que pretende continuar defende Caravina, principalmente para a construção das chapas. Eles acreditam que seria o melhor para o partido porque quer ficar e não tem rejeição.

A maioria que pretende ou terá que ficar (vereadores que não têm janela) não está convencida de que Beto será a melhor opção, porque apostam na saída dele em março.

A mudança m pode trazer efeitos para a chapa de deputado estadual no partido. Caso Caravina resolva sair, é grande a possibilidade de a deputada Lia Nogueira também deixar o partido.

Com a troca da presidência e vice, o PSDB vai continuar na UTI, com um presidente que pode sair em março e deputados que não estão satisfeitos com a falta de autonomia para contribuir a chapa.

Dos seis deputados estaduais, quatro já estão de malas prontas: Mara Caseiro, Zé Teixeira e Jamilson Name vão para o PL com Reinaldo. Paulo Corrêa conversa com o PP. Apenas Lia e Caravina pretendem continuar.

Fonte: Investiga MS Notícias