A Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, por meio da Vigilância Epidemiológica, emitiu um alerta à população diante da confirmação de casos de coqueluche em municípios vizinhos. A preocupação recai principalmente sobre os bebês, especialmente os recém-nascidos, que ainda não completaram o esquema de vacinação e estão mais vulneráveis à doença.
Segundo dados nacionais, o Brasil registrou em 2024 um aumento de mais de 1.000% nos casos de coqueluche em comparação ao ano anterior, o que reforça a necessidade de intensificar as medidas preventivas.
A coqueluche, também conhecida como “tosse comprida”, é altamente contagiosa e transmitida por gotículas e secreções respiratórias. Pessoas com suspeita ou diagnóstico confirmado devem manter isolamento domiciliar, evitando contato em escolas, ambientes de trabalho e locais públicos, a fim de conter a disseminação.
Vacinação é a principal forma de proteção
A prevenção contra a coqueluche é garantida pela vacina DTP, aplicada de acordo com o calendário vacinal:
- 1ª dose aos 2 meses;
- 2ª dose aos 4 meses;
- 3ª dose aos 6 meses;
- Reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
Além das crianças, gestantes também devem estar atentas, já que a imunização durante a gravidez contribui para proteger o bebê nos primeiros meses de vida. A doença pode ser fatal em recém-nascidos que ainda não receberam as doses da vacina.
Atenção aos sintomas
A população deve procurar imediatamente a Unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF) mais próxima em caso de sintomas suspeitos, como tosse persistente e forte, crises seguidas de dificuldade para respirar e, em alguns casos, vômitos após a tosse.
A Secretaria reforça que a informação e a prevenção são as melhores armas contra a doença e pede que os pais e responsáveis mantenham o calendário vacinal atualizado.
Rosa Vasconcelos, Planews
Fonte: AGECOM

