Casos prováveis de chikungunya se aproximam de 800 na rota da BR-267 em MS
Ao longo do trajeto entre Terenos e Aquidauana, passando por seis municípios situados às margens da BR-267, os casos prováveis de febre chikungunya já somam 791, conforme os dados mais recentes divulgados no Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES), em 22 de maio de 2025.
Terenos lidera proporcionalmente o número de casos em todo o Mato Grosso do Sul, com 541 registros prováveis da doença. Em seguida aparece Anastácio, ocupando a 29ª posição no ranking estadual, com 145 casos. Dois Irmãos do Buriti surge em 33º lugar, com 56 casos prováveis.

Já os municípios de Miranda, Nioaque e Aquidauana apresentam números mais baixos. Miranda figura em 64º lugar, com 24 casos; Nioaque está em 68º, com 8 casos; enquanto Aquidauana ocupa a 70ª posição entre os 79 municípios sul-mato-grossenses, com 17 casos prováveis.
O relatório estadual também revela que, em todo o Mato Grosso do Sul, foram notificados 10.194 casos prováveis de chikungunya, dos quais 2.701 foram confirmados laboratorialmente. Seis mortes relacionadas à doença foram registradas até o momento.
Comparado ao mesmo período de 2024, o crescimento é alarmante: o número de casos aumentou 295%. Em termos absolutos, os registros subiram de 3.679 no ano passado para 4.668 em 2025 — uma elevação de cerca de 27%.
Embora Aquidauana esteja entre os municípios com menor incidência proporcional, especialistas alertam para que a população mantenha os cuidados preventivos. A febre chikungunya, especialmente em pessoas com outras condições de saúde, pode evoluir para quadros graves, incluindo complicações neurológicas e cardíacas, com risco de morte.
A forma mais eficaz de prevenir a doença é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. Isso inclui eliminar focos de água parada, utilizar repelentes, telas em portas e janelas e manter o ambiente sempre limpo.
Informações: O Pantaneiro