Ex-governador e senador colhem frutos de atuações exemplares na vida pública de Mato Grosso do Sul.
Duas vagas para o Senado da República estarão sendo disputadas em Mato Grosso do Sul no próximo ano. A lista de pretendentes já passa de uma dezena e m ais podem surgir. mas a concorrência vai precisar de um esforço extra para adquirir competitividade num patamar à altura dos índices de dois pré-candidatos, o ex-governador reinaldo Azambuja (PSDB) e o senador Nelsinho Trad (PSD), que vai em busca da reeleição.

Os dois lideram o páreo senatorial no momento, segundo atestou o Instituto Ranking Brasil Inteligência. Sua mais recente pesquisa traz Azambuja liderando folgadamente as intenções de voto, com 18,5%. E Nelsinho, o segundo, aparece com 8,2%. Em terceiro está Rose Modesto (União): ela tem 4,6% e está empatada com o deputado estadual Gerson Claro (PP), que somou 4,2%.
Os demais concorrentes que figuram nesta pesquisa são: Vander Loubet (PT), 4%; Simone Tebet (MDB), 3,7%; Soraya Thronicke (Podemos), 2,8%; Marcos Pollon (PL), 2%; Gianni Nogueira (PL), 1%. Não sabem ou não responderam 51%. O instituto também perguntou para quem o eleitor daria o segundo voto. Nelsinho foi o mais citado, com 8,7%, seguido por Azambuja (7,8%), Gerson Claro (4,8%), Vander Loubet (4,6%) e Rose Modesto (4,3%).
Simone Tebet (MDB) tem 4% e está à frente da senadora Soraya Thronicke (3,6%), deputado federal Marcos Pollon (3%) e a primeira-dama de Dourados, Gianni Nogueira, do PL, que tem 2,2%. Outros 57% não sabem ou não responderam. O instituto ouviu 3.000 pessoas, entre os dias 19 e 25 de maio, em 30 municípios. A margem de erro é de 1,8% e o intervalo de confiança de 95%.
O olhar do eleitor
Não há outro motivo para explicar a preferência do eleitorado pelos pré-candidato Azambuja e Nelsinho. Nos oito anos que governou o Estado, o líder tucano realizou uma das obras de recuperação financeira, moral e social mais importantes do País. Com o modelo municipalista e uma estratégia de governo focada no controle das finanças, não só concluiu cerca de 200 obras incompletas que herdou e ainda deu início a um programa consistente de crescimento sustentável que ganhou continuidade e aprimoramento com seu sucessor, Eduardo Riedel.
Nelsinho, outro político comprometido com o municipalismo, faz de seu mandato um dos suportes decisivos no conjunto de parcerias que dá respaldo à governança sul-mato-grossense. Ele é reconhecido pela dinâmica de um mandato inteligente e produtivo, que lhe assegurou, inclusive, o título de campeão de emendas parlamentares no Senado, em razão dos recursos que logra destravar e liberar para os 79 municípios.
Fonte: Folha de Campo Grande