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Ex-governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), o atual governador, Eduardo Riedel (PSDB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniram em Brasilia

A reunião entre o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), o ex-governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, nesta quarta-feira (21), serviu para estreitar as conversas entre os tucanos sul-mato-grossenses e o PL.

Apesar do reforço do convide de filiação e discussões mais aprofundadas como composição de chapa e expectativa do aumento das bancadas estaduais e federais, a definição do futuro político só sairá depois o dia 5 de junho, quando está marcada a convenção do PSDB.

O ex-governador e presidente estadual do PSDB voltou a dizer que não há pressa. “Foi uma conversa boa, amistosa. Reiteraram o convite pra construir e fortalecer o partido, o apoio a reeleição do governador Eduardo Riedel e a construção de um projeto nacional”, disse Reinaldo ao confirmar ainda não há uma definição do futuro político.

Durante o encontro, Bolsonaro garantiu o PL também estará de portas abertas para a base aliada de Reinaldo e Riedel. No início do ano, parlamentares do PL-MS teriam dito ao ex-presidente que não gostariam que houvesse mais filiações partidária, tentando barrar uma possível debandada tucana para a sigla. “A gente pode levar aliados, Bolsonaro já fez essa tratativa com [os deputados federais] Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, isso já está equacionado”, detalhou Reinaldo.

A expectativa é que com a mudança, a representatividade do PL aumente. “Em 2022 o PL elegeu dois deputados federais, podemos eleger de três a quatro entre os estaduais podemos eleger entre seis e sete”.

A disputa sobre as duas vagas para o Senado Federal também entrou em pauta. Caso a filiação de Reinaldo ao PL se concretize, ele encabeçará a chapa com uma das candidaturas e a segunda seria definida por consenso entre os paridos que farão composição.

Entre os nomes citados por Reinaldo estão da vice-prefeita de Dourados, Gianny Nogueira (PL), apontada como escolha de Bolsonaro, do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro (PP), do senador Nelsinho Trad (PSD), e do titular da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck (PSD).

No encontro também estavam o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, o líder do PL no Senado, Rogério Marinho, e o titular da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica de Mato Grosso do Sul), Rodrigo Perez.

Compromisso – Durante a passagem por Brasília, Riedel e Reinaldo ainda se encontraram com a cúpula do PSDB. Em reunião com o presidente nacional do partido, Marconi Perillo, o deputado federal por Minas Gerais, Aécio Neves, e a presidente nacionald do Podemos, Renata Abreu, discutiram os próximos passos do ninho tucano.

Ele aponta que “está praticamente selado” o acordo com o Podemos e o caminho deve ser a incorporação do Podemos ao PSDB. “Feita essa decisão, segue a discussão para a formação de uma federação com outros partidos”, detalhou. A conversa que estava mais avançada era com o Republicanos, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mas o tucano indicou que as tratativas ainda estão abertas.

Só depois que o destino do PSDB estiver fechado é que as principais lideranças da sigla em Mato Grosso do Sul vão bater o martelo se permanecem ou não no ninho tucano. Além do PL, há convite para a filiação ao União Brasil e PP, que compões a federação União Progressista, além do Republicanos e MDB.

Fonte: investigams.com.br