No dia 19 de fevereiro, às 16 horas, o Palácio Popular da Cultura, em Campo Grande, será palco de um evento que vai além da economia e da infraestrutura.
O Seminário Internacional Rota Bioceânica discutirá os impactos e as oportunidades desse corredor logístico que conecta Brasil, Paraguai, Argentina e Chile ao Pacífico.
Mas também será um momento de celebração cultural, com a apresentação do Grupo Acaba, que cantará Dores do Pantanal e das Américas no espetáculo MS 500 Anos – História, Prosas e Canções.
A Rota Bioceânica não é apenas uma estrada, mas um projeto de integração que promete redefinir a geopolítica da América do Sul.
Reduzindo distâncias e custos logísticos, essa rota fortalece o agronegócio brasileiro e abre novas perspectivas para exportações.
Mas será que o desenvolvimento econômico virá acompanhado de justiça social e respeito ambiental?
A história do Pantanal e das Américas é feita de resistência.
Povos indígenas, ribeirinhos e pequenos produtores são parte essencial dessa narrativa e precisam ser ouvidos.
Sem uma política de inclusão social, o progresso corre o risco de ser seletivo, beneficiando apenas grandes corporações.
O próprio Pantanal, uma das maiores riquezas naturais do planeta, pode sofrer com impactos ambientais irreversíveis caso o crescimento não seja sustentável.
O Grupo Acaba, com sua música e poesia, representa essa conexão entre passado, presente e futuro.
Suas canções carregam as vozes daqueles que habitam esse território há séculos.
No contexto do seminário, sua apresentação será um lembrete de que desenvolvimento sem cultura e identidade é apenas um caminho sem alma.
A Rota Bioceânica é uma promessa. Que seja cumprida com justiça, equidade e respeito às raízes de nossa terra. Que sua história não seja apenas de asfalto e concreto, mas de povos que prosperam juntos.
Texto : Redação Planews
Informações : Moacir Saturnino Lacerda

