Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Aquidauana, o vereador Valter Neves-PSD, encaminhou Ofício n º007/2023, ao Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística- Hélio Peluffo, com cópia ao Diretor- presidente da Fundação de Turismo- Bruno Wendling, no sentido de averiguar o tráfego de veículos de grande porte na Estrada Ecológica, em razão de que o tráfego desses veículos na região está começando a causar danos na pavimentação asfáltica.
Em seu pedido, Neves justifica da importância em se preservar a pavimentação asfáltica, pois a Estrada Ecológica tem 55 quilômetros de extensão, começando no trevo da BR-262, no acesso a Palmeira as, até o Centro de Aquidauana. Ela também configura o principal acesso aos distritos, locais muito frequentados por pescadores e amantes de esportes radicais, com hotéis, pousadas e pesqueiros.
Disse que com sua pavimentação concluída, com os últimos 18 quilômetros restantes da MS-450, entre os distritos de Palmeiras (Dois Irmãos do Buriti), Piraputanga e Camisão, em Aquidauana; o governo investiu mais de R$ 21 milhões na obra, que além do asfalto incluiu o recapeamento do trecho entre Camisão e Aquidauana, já pavimentado; se tornando em uma das principais rotas turísticas de Mato Grosso do Sul por apresentar paisagens impressionantes quanto à beleza e exuberância natural que contorna suas linhas.
Ressaltou que a MS-450, é classificada como Estrada Ecológica, integrando uma APA (Área de Proteção Ambiental) de 10 mil hectares criada em 2000. Tal característica levou a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) a estudar as áreas com incidências de sítios arqueológicos, descobrindo fragmentos do período pré-indígena.
Essa rodovia abre uma nova perspectiva para o turismo de Piraputanga, Palmeiras, Camisão, lugares de uma beleza sem comparação no Estado e que estavam escondidos pela dificuldade de acesso. Além do que, concretiza uma nova entrada para Aquidauana.
De um lado estão os morros do Chapéu e Paxixi, com seus paredões imponentes de arenito e que fazem parte da Serra de Maracaju. Do outro, o majestoso Rio Aquidauana que atrai esportistas, pescadores, biólogos e observadores de aves nativas. Além da antigas estações da estrada-de-ferro que ainda resiste ao tempo.
Neves afirma que a conclusão da pavimentação do último trecho que foi a Estrada Parque de Piraputanga, põe fim ao tráfego sofrido em dias de chuva, levando conforto e progresso para os moradores, e que essa rota turística é uma obra que foi aguardada há mais de 30 anos como meio de potencializar a economia local, incluindo a atividade de pequenos produtores, e que substituiu caminhos de terra, sinuosos e estreitos entre a morraria da região, dando segurança na circulação de pessoas.
Por fim, Valter pede ao Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística que averigue com urgência o tráfego de veículos de grande porte na Estrada Ecológica, pois ela representa o desenvolvimento do turismo e da região.
Fonte: Da Redação
